TheyMetJesus
 

Do Convento para o Evangelho
Testemunho da Irmã Charlotte Keckler
Ex-freira que fugiu de um convento de clausura

Parte 3


Vocês   devem   ter   em   mente   que   toda   a   estrutura   deste   sistema   religioso   é   baseada   em   mentiras   e decepções, e que o disfarce hipócrita de retidão deve ser mantido a todo custo, mesmo que isso envolva  vidas humanas. Eles farão de tudo para proteger o sistema. Calúnias, mentiras, falsos testemunhos,  alteração e destruição de documentos, injúria e até mesmo assassinato são procedimentos permitidos e adotados.   Uma   pessoa   em   sã   consciência   vai   logo   perceber   a   artimanha   desumana,   diabólica   e extremamente complexa que dirige esta religião monstruosa.

Certa vez, fui levada a uma daquelas masmorras imundas, com os tornozelos amarrados. Eu estava em
pé, quando perdi as forças e caí, machucando meu tórax. Depois de atingir um certo estágio de dor e 
exaustão, não há nada que você possa fazer. Eu deveria ficar ali por dois ou três dias, conforme a 
vontade dos meus torturadores. Ninguém vai vir. Não há comida, água nem idas ao banheiro. Besouros 
andavam pelo meu corpo. É claro que o meu choro de horror não estava sendo ouvido por ninguém.

A solidão no convento é desumana e cruel, pois não se tem amigos lá. Todo mundo é incentivado a
vigiar todo mundo, e a menor infração às regras acarreta punições duras e instantâneas. Não havia 
amizade entre as freiras. Desconfiança e isolamento eram a ordem do dia da vida no convento. Através 
de uma isolação sistemática e metódica, éramos ensinadas a não confiar e a não depender de ninguém. 
Nunca podíamos nos unir para protestar contra aquelas condições.

Os comunistas adotaram um programa similar nos campos de prisioneiros de guerra na Coreia, a fim de
prevenir qualquer contato ou cooperação entre os presos. Cada freira é ensinada a ser uma sentinela,
para vigiar e denunciar as outras. Denúncias de traição deixavam a informante em boa posição com a 
Madre Superiora. A aprovação dela era tão desejada pelas irmãs que geralmente elas inventavam e 
exageravam, a fim de obter este tipo de favor. Obediência absoluta em tudo é exigida no convento, e 
você aprende bem rápido a obedecer sem questionar.

Cada vez que entrava na minha cela, eu tinha de me ajoelhar e rezar pela humanidade perdida, enquanto 
sofria e derramava mais do meu sangue. Só depois de ter feito isso é que eu podia deitar na placa de
madeira que me servia de cama. Exatamente sete minutos antes da meia noite, um sino era tocado, e as 
celas eram abertas, para que todas nós nos reuníssemos na capela, a fim de rezar até à 01h00 da manhã
pela humanidade perdida. Depois, voltávamos para nossas celas, e éramos  trancadas até às 04h30 da
manhã, quando um sino era tocado. Nós tínhamos exatamente cinco minutos para nos vestir e nos
apresentar, descalças, para as nossas obrigações. Esta era uma rotina diária. Atrasos na hora de se vestir
acarretavam penas severas.

Toda noite, às 20h00, tínhamos que descer por uma galeria longa e escura, para fazer penitência na sala
de meditação. Lá, havia uma minúscula sala, de cerca de 1,20m2, que continha, sobre uma pequena
mesa, um crânio humano e uma vela. Tínhamos de dobrar os joelhos, fixar os olhos naquela caveira e 
meditar durante uma hora sobre a morte. Quanto este tempo findava, um sino era tocado, e voltávamos
para as nossas celas, onde tirávamos toda a roupa. Então, pegávamos três correntes entrelaçadas de
pontas pontiagudas, que ficavam penduradas nas nossas celas, e começávamos a dar chicotadas no
nosso próprio corpo, imitando as chicotadas de Cristo na terra.

Às vezes, por causa da falta de força e comida, era difícil dar muitas chicotadas. Se a Madre Superiora
suspeitasse disso, ela ordenava que nós nos despíssemos, e que duas outras freiras nos açoitassem 
cruelmente. Depois disso, durante dias você não tem nenhuma vontade de tomar o seu café, comer o seu 
pão, ou fazer qualquer outra coisa, tendo em vista o sofrimento em que você está.

Esta era a vida no convento de clausura. Lá, é usado o cruel sistema da lavagem cerebral, assim como a
Rússia faz nos campos de concentração. A brutalidade é exatamente a mesma, mas Roma estende a 
bandeira da religiosidade, ao passo que a Rússia, onde impera o comunismo, é abertamente ateísta.

No refeitório onde nos alimentávamos, havia duas longas mesas de madeira, e cada freira tinha um lugar
designado para sentar. Ninguém, jamais, sentava no lugar da outra. No café da manhã, ganhávamos
apenas um copo grande e fino de café preto forte, com um pedaço de pão preto, que pesava exatamente
115 gramas. Embora trabalhássemos duro o dia todo, não havia almoço, e, por volta das 17h00, nos 
reuníamos outra vez no refeitório, isso se conseguíssemos caminhar com nossas próprias forças.

Para a janta, vegetais frescos eram cozidos juntos, resultando em uma sopa aguada e sem gosto, que não
tinha nenhum tipo de tempero. Isto era servido em um prato de alumínio, junto com 60 gramas de pão 
preto e um copo de lata, com café preto. Duas ou três vezes por semana, ganhávamos meio copo de 
leite.

Esta era a nossa monótona dieta, nos 365 dias do ano. A única exceção era no dia de natal, quando cada
uma de nós ganhava uma colher de melado. Aquilo era um deleite! Comíamos bem devagar, saboreando
cada gota. Esperávamos por este banquete o ano todo.

Por causa das limitadas porções de comida, durante os 365 dias do ano, sempre íamos para a cama com
o estômago doendo de fome. Por anos, eu me virava de um lado para o outro à noite, incapaz de dormir, 
e me perguntando até quando aguentaria aquele tormento contínuo. Eu garanto que é um sofrimento
total   viver   sempre   com   fome.   É   claro   que   pessoas   famintas,   por   serem   mais   fracas,   podem   ser
facilmente coagidas e forçadas a todo tipo de obediência e servilismo degradante. Isto era posto em 
prática com um prazer diabólico, e tinha o propósito de abalar o espírito humano.

Por causa de uma dieta horrivelmente restrita, da tortura, derramamento de sangue e de longas e duras 
horas de penitência, é bastante comum que os corpos desfaleçam, adoeçam e que freiras morram jovens 
nos conventos de clausura. Lembrem que há conventos de clausura nos Estados Unidos.

Na preparação das verduras, as batatas são cozidas com cascas e descascadas só depois de cozidas.
Certa vez, quando fazia os serviços de cozinha, eu estava ajuntando uma pilha dessas cascas de batata, 
para por no lixo. Eu estava com tanta fome que rapidamente tirei duas mãos cheias da lata de lixo, e 
escondi na minha roupa. Não contei a ninguém, uma vez que, no convento, todo mundo observa todo
mundo, e há informantes por toda a parte, que denunciam os outros. Naquela noite, na minha cela,
devorei as cascas de batata, pois estava faminta.

Na manhã seguinte, às 09h00 em ponto, a Madre Superiora anunciou, com um sorriso forçado, que eu
iria fazer penitência. Eu sabia que aquela não era a hora de fazer penitência. Com o coração aflito, fui 
com ela até uma das câmaras de tortura. Era uma sala enorme, com as sete velas usuais. Quanto ela
tocou um sino, duas freiras apareceram, e rapidamente amarraram minhas mãos nos meus pés. A madre 
então ordenou que uma delas tapasse o meu nariz, para que eu fosse forçada a abrir a boca para respirar. 
Ela então pôs uma colher cheia de pimenta vermelha na minha boca, e eu tive que engolir, para poder
respirar. Por dois dias, fiquei com urticárias por todo o corpo, que coçavam e queimavam. Isto por ter 
comido um pouco de lixo!

Numa   outra   ocasião,   vi   um   pedaço   de   pão   em   cima   de   uma   mesa.   Durante   vários   dias,   fiquei observando. Finalmente, peguei o pão e comi na minha cela. Na manhã seguinte, a Madre Superiora disse que iríamos fazer penitência outra vez. De alguma forma, ela tinha descoberto sobre o pedaço de  pão. Dessa vez, fui levada para uma sala, onde havia uma mesa quadrada. Uma das minhas mãos e meu  pulso foram amarrados em uma tábua que ficava em uma das beiradas opostas da mesa.

Estava muito escuro, e meus olhos, aos poucos, foram se ajustando à escuridão. Ela se virou para o lado, 
e começou a mexer em uma espécie de controle. De repente, uma tábua pesada caiu em cima da minha
mão e do meu pulso. A terrível dor me fez desmoronar ao chão, mas eu não conseguia me soltar, e fiquei
pendurada pela mão ferida. Até roubar um bocado de pão velho era tratado como um crime hediondo, 
que imediatamente acarretava em um castigo cruel.

À medida que os anos passavam, aprendi a usar martelo, serra, pá e qualquer ferramenta que um homem 
normalmente   usa.   Dávamos   duro.   Fazíamos   trabalho   manual   pesado,   cavando   túneis   e   salas subterrâneas, construindo paredes,  revestindo, etc. Geralmente, eram três, quatro ou cinco quilômetros de túneis atrás de nós. Às vezes, nós nos perguntávamos se ainda tínhamos voz, pois, devido à rígida  regra do silêncio, nós falávamos sussurrando umas com as outras. Logo na manhã seguinte, a Madre  Superiora chamava as infratoras e dizia: "Você vai fazer penitência." Nós ficávamos imaginando como ela podia ter nos escutado. Um dia, ficamos sabendo que todos os 56 quilômetros de túnel debaixo do convento possuíam sistema de escuta, de forma que ela podia ouvir cada sussurro.

Trabalhando nos túneis, ouvíamos o barulho do sino, chamando para a refeição. Às vezes, por causa da
fadiga ou da distância, chegávamos atrasadas. Tendo em vista que cada uma tinha o seu lugar, era fácil 
saber quem estava atrasada. Quando nos atrasávamos, após pegar o copo, a panela e a colher, tínhamos
que sair engatinhando atrás de cada freira, implorando uma colher da sua comida. Depois de engatinhar
atrás de cada uma, as infratoras se sentavam no chão para comer. Isto é para humilhá-las, ferir o seu 
orgulho, e ainda incentivar a pontualidade.    

O dia no convento começava às 04h30 da manhã, quando a Madre Superiora tocava um sino. Isto 
significava que nós tínhamos exatamente cinco minutos para nos vestir. No começo, eu me atrasava
trinta segundos, mas o castigo para esta pequena infração era tão severo que eu nunca mais me atrasei
de novo. No convento, os castigos cruéis acarretam em obediência absoluta e inquestionável a cada
regra e a cada ordem, não importa o quanto seja banal ou irracional. Mentiras e enganos e encobrimento 
e ocultação de infrações, com vistas a evitar as terríveis consequências, tornam-se um estilo de vida para
as freiras. 

Quando   acabávamos   de   nos   vestir,   caminhávamos   na   ponta   dos   pés,   olhando   para   baixo,   e   nos apresentávamos à Madre Superiora. Então ela nos falava quais eram nossas tarefas do dia, que incluíam  limpeza, lavar e passar roupa, cozinhar, além de outros trabalhos pesados e cansativos.

Lavávamos as roupas em doze tinas velhas, usando aventais de alumínio. Para passar, nós usávamos um
ferro que aquecíamos no fogo. Não era só para  o convento que nós lavávamos e passávamos. Os
sacerdotes da redondeza tinham a liberdade de nos mandar todas as suas roupas sujas, inclusive roupas
de cama e mesa. Era um trabalho escravo, feito de graça para eles.

O piso da lavanderia era feito de um cimento áspero, e a lavagem pesada em doze bacias velhas fazia 
com que a água de sabão se espalhasse por todo o chão. Nós caminhávamos descalças porque meias e
sapatos eram um luxo que nos era negado no convento. De repente, a Madre Superiora aparecia de
supetão, aterrorizando todo mundo, pois não tinha como saber por que ela tinha vindo. Quando ela 
aparecia deste jeito, alguém sempre tinha que sofrer. Tendo em vista que as coisas são feitas em silêncio
em um convento, nós aprendemos a perceber a presença dela antes mesmo de ela chegar.

Um dos seus preferidos divertimentos na lavanderia era ordenar que uma ou mais freiras se prostrassem 
no chão ensaboado, molhado e frio. Em seguida, com um olhar cruel de desprezo, ela mandava a vítima
desenhar, com a língua, cruzes extensas no piso áspero. Ela observava atentamente, para ver se havia o
menor sinal de raiva, tédio ou receio no rosto daquela que era forçada a desenhar as cruzes, lambendo o
chão. Se percebesse alguma coisa, em vez de dez, ela mandava fazer vinte e uma cruzes com a língua. 
Acreditem, ela ficava satisfeita só depois que a língua estivesse esfolada e sangrando. A vítima ficava
incapacitada de comer e beber por um ou dois dias, por causa da língua machucada. Muitas vezes, a 
madre voltava logo no dia seguinte, agarrava a mesma vítima e a forçava a fazer as cruzes de novo.

O trabalho duro era adotado como uma boa maneira de disciplinar. Por causa da constante tortura e da 
fome,   nós   entrávamos   e   permanecíamos   em   um   estado   crônico   de   fadiga   e   exaustão.   Éramos propriedade do Papa e do sistema, tínhamos que trabalhar até a morte, para o prazer deles. Todo o nosso  choro e lamento nunca seria ouvido. Ninguém moveria um dedo para nos ajudar.

Outro castigo favorito era nos forçar a caminhar de joelhos dez vezes em um corredor, de cima a baixo.
Quando eu fazia isso, meus joelhos me matavam na quarta ou sexta vez. Sem forças, eu não podia
continuar, e então caía exausta. A Madre Superiora me sacudia, me punha de volta de joelhos e me 
mandava continuar. Eu procurava desesperadamente terminar aquela tarefa. No dia seguinte, ela quase
sempre me ordenava a fazer a mesma coisa, e isto machucava ainda mais os meus joelhos, que já
estavam cortados e esfolados.

Estes eram os tormentos e as torturas a que as freiras estavam sujeitas, dia após dia, ano após ano. Não
há  misericórdia. Há apenas crueldade, e isto multiplicava e reforçava o desespero e a falta de esperança 
que estavam em todo o convento.

Eles sempre nos diziam que, se fizéssemos tal "penitência", estaríamos satisfazendo e alegrando a Deus, 
que olhava para o nosso sofrimento, e dava um sorriso de aprovação. Embora fosse difícil aceitar isto, 
religiosos sem conhecimento simplesmente acreditam no que lhes é ensinado. Sem nunca ter lido a
Bíblia, não havia como aprendermos a verdade.

Muitas de nós tínhamos sido educadas conforme os ensinamentos e as tradições do catolicismo romano,
e fomos arrancadas ainda bem jovens da família e dos amigos. Não demorava muito para nos darmos
conta da terrível realidade, e então vinha a decepção. Quando isso acontecia, o resultado eram ateístas
que odiavam qualquer coisa relacionada a Deus e aos santos. Ódio, crueldade e violência então aflora
naqueles corações desiludidos e amargurados.

Não havia banheira de tomar banho naquele convento, apenas um tanque de metal, idêntico àqueles em
que os cavalos bebem água. Nós só podíamos tomar banho quando a Madre Superiora ordenava. No
banho, eu tirava todas as roupas, exceto meu escapulário. Fomos ensinadas que, no primeiro sábado
após a morte de um católico romano, a Virgem Maria descia ao purgatório. Ela libertaria quem quer que
encontrasse lá usando um escapulário. Fui iludida por esta e outras mentiras religiosas, pois não tinha
conhecimento. Fui ensinada a aceitar como verdade tudo que a Madre Superiora dizia.

No  convento,   havia  uma  enorme  pintura  em  uma  determinada  sala,  representando  os  horrores  dos homens, mulheres, crianças e até bebês nas terríveis chamas do purgatório. A agonia e o sofrimento
estavam tão bem retratados que a pintura parecia real. Nós íamos para aquela sala a fim de meditar por 
um longo período sobre o tormento dos perdidos. Em seguida, a Madre Superiora fazia um discurso para as freiras, dizendo que elas tinham que fazer mais penitência no corpo, pois aquelas pobres pessoas
estavam implorando para escapar daquelas terríveis chamas.

Houve muitas ocasiões em que queimei meu próprio corpo e derramei mais sangue, porque estava 
convicta de que meu sofrimento ajudaria aquelas miseráveis pessoas a serem libertas. Costumo dizer 
que, se a missa e o purgatório fossem eliminados da Igreja Católica, o sistema perderia 90% do seu
rendimento, e definharia até cessar. Este sistema babilônico maligno suga tanto vivos quanto mortos, a 
fim de adquirir fundos para financiar sua cancerosa difusão pelo mundo.

A cela das freiras era vazia, exceto por uma imagem da Virgem Maria segurando o menino Jesus. Eu
rezava fervorosamente pela humanidade perdida quando me colocava em cima dos perfurantes arames
farpados da tábua de reza. Eu tinha sido ensinada que o meu sofrimento e derramamento de sangue 
ajudaria a salvá-los. Eu acreditava que, por causa do meu sofrimento, minha pobre e velha avó seria 
libertada logo do purgatório, pois o sacerdote da nossa família tinha nos assegurado que ela foi para lá
ao morrer. Apesar da dor, eu era estimulada a ficar mais tempo naquela dolorosa postura, acreditando
com fervor que isto iria acelerar a saída da minha avó.

Fomos ensinadas que, para cada gota de sangue que derramávamos no convento, tínhamos 100 dias a
menos no purgatório. Quando as freiras trabalhavam na cozinha ou em outros lugares subterrâneos, elas
geralmente   se   feriam,   a   fim   de   derramarem   sangue   para   este   propósito.   Na   nossa   cabeça,   ficava martelando   o   pensamento   de   que,   quando   derramávamos   o   próprio   sangue,   açoitando,   lacerando, torturando   a   atormentando   nosso   corpo,   estávamos   ganhando   indulgência   para   nós   e   para   os   que estavam no purgatório. Lembrem que não há esperança em um convento. Lá não se ganha nada, exceto  a dor contínua, exaustão, fome e, finalmente, a morte.

Não façam cortes em seus corpos por causa dos mortos,
nem tatuagem em si mesmos. Eu sou o Senhor.
Levítico 19:28

Para aqueles que foram ensinados sobre a verdade da salvação, através da fé em Jesus Cristo, e que
conhecem  a  maravilhosa  graça   de   Deus,  pode  parecer  inacreditável  que  alguém  seja  tão   iludido   e ignorante. Se você só aprendeu isso na sua vida e, quando criança, foi submetida a uma lavagem 
cerebral  que  finalmente   te   aprisionou   em  um  convento,   eu   advirto   que  você  ainda   não   conhece   a verdade.

Só depois de dez sofridos anos no convento é que me dei conta da terrível realidade a que fui submetida. 
Eu estava definitivamente convencida de que a Virgem Maria, Jesus, José, São Pedro e todos os outros
santos eram simplesmente metal, madeira ou gesso. Foi um choque quando eu soube que nada podiam
fazer para responder a todas as fervorosas orações dirigidas a eles pelos fiéis e desiludidos espalhados
pelo mundo.


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